INTERURBANOS  

Posted by André Ferrer


Ao lado, um dos lendários “catecismos” de Carlos Zéfiro. A seguir, “conto” escrito por Fábio e publicado no “Interurbanos”:

Lílian não aguentava mais. Aquela era a última vez que Saulo, seu marido, enfiaria a mão no meio de suas pernas e diria: "Vai regular essa mixaria?" Esperou ele sair e interfonou para o porteiro:
- Vêm para cá agora, seu Genésio. E traz o zelador e o segurança. Ah, traz quem você quiser.
Aquela tarde, a até então recatada senhora deu muito, de todas as formas. E gritava para o marido, ainda que ele estivesse ausente:
- Não, Saulo! Eu não vou regular essa mixaria nunca mais! Pra ninguém, ouviu? PRA NINGUÉM!
 
Como bem se vê acima, encontrei um blog dedicado – eu diria – ao conto. Gostei da simplicidade. Foi tudo. As histórias curtas, “short story”, de “Interurbanos” parecem ter saido da última página de alguma revistinha suja. Os palavrões estão à solta. Algumas histórias já começam com “a mão naquilo”. Porém... PORÉM: são narrativas rasas, que servem para divertir. Entretenimento sem beletrismo. O que assusta é a imaginação do autor, bem como a sua disposição. Existe uma quantidade enorme de histórias para tão curtos espaços de tempo. Em maio de 2008, contudo, a produção encerrou abruptamente! O contador de histórias parece ter-se esgotado. Fim do sêmen criativo. - por ANDRÉ FERRER, outubro de 2009.

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