ANDRÉ FERRER  

Posted by André Ferrer

Na Índia, os elefantes brancos recebem sempre um tratamento VIP. Nada de maltratá-los com aqueles incômodos cestos de caça (para o transporte humano) ou aquelas pesadíssimas toras de madeira tão condenadas nas edições da revista National Geographic. O trabalho duro, portanto, cabe aos espécimes tingidos pela mãe natureza. O felizardo que por ventura possuir um paquiderme branquinho deverá abrigá-lo, alimentá-lo e paparicá-lo até a morte. Vender ou abandonar um elefante branco à própria sorte é imperdoável na Índia. Um legítimo elefante branco é tão respeitado por lá quanto a manjada vaquinha. Especialmente, vale dizer, se o animal for um presente de marajá.
Interesante. Vocês não acham? Eis a origem do termo que se usa hoje como sinônimo de obra ou aquisição inútil e dispendiosa... (Trecho inicial da crônica "O Elefante Verde, Amarelo, Azul e... Branco!" de André Ferrer) Leia AQUI o restante. por ANDRÉ FERRER em junho de 2010.

This entry was posted on sexta-feira at 20:34 . You can follow any responses to this entry through the comments feed .

0 OPINIÕES DE LEITORES

Postar um comentário